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http://hdl.handle.net/10451/33696
Título: | Avaliação de impacto na saúde : determinantes biopsicossociais no emprego |
Autor: | Santos, Maria João Heitor dos Carreiras, Joana Godinho, M. Reis, Fátima Miguel, José Pereira |
Palavras-chave: | Ambiente psicossocial Conciliação trabalho-família Satisfação no trabalho Auto-perceção de saúde Avaliação de impacto na saúde |
Data: | 2014 |
Editora: | CEGOT - Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território |
Resumo: | Introdução: Emprego e conciliação trabalho-família têm impacto na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Presentismo e absentismo, ligados a diminuição da qualidade de trabalho e produtividade, relacionam-se com problemas de saúde física e mental. De acordo com o centro de Sainsbury para a Saúde Mental, a percentagem de casos de ausência ao trabalho, devido a problemas de saúde mental, ascende a 40%. A percentagem de trabalhadores na Europa que afirma sofrer de stresse no trabalho chega a atingir 28%. A resposta individual ao stresse pode estar associada à resiliência e a exposição crónica ao stresse pode afetar a saúde. Menos de metade da população adulta em Portugal tem uma auto-perceção de saúde global boa ou muito boa ao contrário de outros países. São necessárias intervenções para melhorar condições psicossociais laborais. A identificação de preditores de absentismo prolongado e presentismo, relacionados com ambiente psicossocial em meio laboral, e intervenções para redução do absentismo por causa psiquiátrica e do presentismo são áreas de investigação prioritárias. Políticas públicas de setores fora da saúde têm impacto positivo ou negativo na saúde mental das populações e uma boa ou má saúde mental repercute-se nos diferentes ambientes de vida. Iniciativas para diminuir fatores de stresse no trabalho promovem desenvolvimento económico. Promoção da saúde mental e prevenção da doença mental abrangem múltiplos determinantes, ao reforçarem fatores protetores e ao diminuírem fatores de risco. Os locais de trabalho, onde as pessoas passam muito do seu tempo, são áreas prioritárias de ação. Enquanto uma boa saúde mental estimula a capacidade de trabalho e a produtividade, más condições de trabalho conduzem a sofrimento psicológico, baixas por doença e aumento de custos. Políticas e medidas de diferentes setores, nomeadamente do emprego, têm impacto potencial na saúde, saúde mental e bem-estar dos indivíduos, nos sistemas de saúde e na equidade em saúde. |
Descrição: | Comunicação apresentada no GeoSaude’2014 - I Congresso de Geografia da Saúde dos Países de Língua Portuguesa, Coimbra, 21-24 abril 2014 © 2014 Grupo de Investigação em Geografia da Saúde. CEGOT - Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/33696 |
ISBN: | 978-989-98945-1-8 |
Versão do Editor: | https://app.box.com/s/ityvq90mjc60xhm4orbu |
Aparece nas colecções: | FM-IMPSP-Conferências |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Avaliacao_impacto_saude.pdf | 346,9 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir Acesso Restrito. Solicitar cópia ao autor! |
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