Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/30525
Título: A gestão do sílex durante o Neolítico médio da Moita do Ourives (Benavente, Portugal)
Autor: Matias, Henrique
Neves, César
Palavras-chave: Matérias primas
Sílex
Arqueopetrografia
Neolítico médio
Paleoestuário do Tejo
Raw material
Flint
Petroarchaeology
Middle Neolithic
Tagus palaeoestuary
Data: 2017
Editora: Associação dos Arqueólogos Portugueses
Citação: Matias, H., & Neves, C. (2017). A gestão do sílex durante o Neolítico médio da Moita do Ourives (Benavente, Portugal). In J. M. Arnaud & A. Martins (Eds.), Arqueologia em Portugal: 2017 – Estado da Questão (pp. 489-504). Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Resumo: O sítio da Moita do Ourives localiza‑se na margem esquerda do Baixo Tejo, sobre um terraço quaternário. O quartzo e o quartzito ocorrem em abundância localmente, nos depósitos siliciclásticos da Bacia do Tejo. No sítio, estas matérias‑primas foram exploradas de modo expedito, visando essencialmente a produção de lascas e utensílios sobre seixo. Até à data, desconhecem‑se fontes de sílex na margem esquerda do Tejo, pelo que a presença desta matéria‑prima indica abastecimento a média e longa distância, contribuindo assim para a compreensão dos espaços de circulação, economia e dinâmicas sociais das comunidades pré‑históricas da região. Na Moita do Ourives, a análise de proveniências permitiu identificar silicificações do Cenomaniano superior provenientes de fontes situadas em posição secundária nos depósitos siliciclásticos da margem direita do rio Tejo. Foram ainda reconhecidas silicificações oxfordianas provenientes do vale do Rio Nabão, mais de 90 km para Norte, e jaspe, cuja ocorrência mais próxima se localiza na bacia do rio Sado, a Sul.
The Moita do Ourives site is located on a Quaternary terrace of the left bank of the lower Tagus. Quartz and quartzite are abundant in these siliciclastic deposits, and were knapped expediently to produce flakes and cobble tools. Flint sources are unknown in the left bank of the Tagus. Therefore, here, flint can be used as a proxy for regional and long distance raw-material procurement, contributing to the understanding of the circulation routes, economy and social dynamics of the area’s prehistoric communities. Moita do Ourives yielded Upper Cenomanian flint from sources in secondary position located in the siliciclastic deposits of the right bank of the Tagus. Oxfordian flint from the Nabão river, located more than 90 km to the North, as well as jasper, where the closest known source is located to the South, in the Sado river basin, have also been identified.
URI: http://hdl.handle.net/10451/30525
ISBN: 978-972-9451-71-3
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