Perceptions and configurations of balanced scorecard use: evidence from Portuguese SMEs

Abstract

Abstract - Purpose – The purpose of this study is to identify managerial perceptions, as well as individual and organizational contingencies, that influence the use of balanced scorecard (BSC) among SMEs. Design/methodology/approach – This paper adopts a mixed methods approach to study the use of the BSC from a survey database of 414 SMEs across several industries in Portugal. Findings – This paper shows the perceived benefits, reasoning and obstacles that managers face when using the BSC in SMEs. The BSC is not the first choice for strategic management control of most firms in the sample. Most SMEs in this study have an explicitly formulated business strategy. The results show that it is possible to implement the BSC in SMEs without a formalized strategy. Such findings seem to suggest that the use of the BSC may stimulate the formulation of strategies for those firms. Research limitations/implications – The use of fuzzy-set qualitative comparative analysis limits the generalization of the findings; nonetheless, the transparency of the report enables replication without restrictions. Practical implications – This paper proposes that the size of the firm and the characteristics of the manager may compensate for the absence of a strategy to guide BSC use. Social implications – This paper advises a match between the stage of development of the SMEs strategy and the gender of the manager, which may have implications for recruitment purposes. Originality/value – This study reports alternative configurations of individual and organizational conditions that lead to the use of the BSC in SMEs as well as configurations that prevent its use.

Resumen - "Percepciones y configuraciones del uso del balanced scorecard: Evidencias de las PYMEs portuguesas"-

Resumo - "Percepções e configurações do uso do balanced scorecard: Evidências das PMEs portuguesas"- Objetivo – O objetivo deste estudo é identificar as perceções dos gestores, bem como as contingências individuais e organizacionais, que influenciam o uso do BSC entre as PMEs. Desenho/metodologia/abordagem – Adotamos uma abordagem de métodos mistos para estudar a utilização do BSC a partir de uma base de dados de inquérito a 414 PMEs de diversas indústrias em Portugal. Resultados – Mostramos os benefícios percebidos, o raciocínio e os obstáculos que os gestores enfrentam ao usar o BSC nas PMEs. O BSC não é a primeira escolha para o controle estratégico de gestão da maioria das empresas da amostra. A maioria das PMEs neste estudo tem uma estratégia empresarial explicitamente formulada. Os resultados mostram que é possível implementar o BSC nas PME sem uma estratégia formalizada. Tais resultados parecem sugerir que a utilização do BSC pode estimular a formulação de estratégias para essas empresas. Originalidade – Este estudo relata configurações alternativas de condições individuais e organizacionais que levam à utilização do BSC nas PMEs, bem como configurações que impedem a sua utilização. Limitações/implicações da pesquisa – O uso do fsQCA limita a generalização dos resultados; no entanto, a transparência do relatório permite a replicação sem restrições. Implicações práticas – Propomos que o tamanho da empresa e as características do gestor podem compensar a ausência de uma estratégia para orientar o uso do BSC. Implicações sociais – Aconselhamos uma correspondência entre o estágio de desenvolvimento da estratégia para as PMEs e o género do gestor, o que pode ter implicações para efeitos de recrutamento.