Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/98432
Título: Determinantes da escolha contabilística de cobertura : IFRS 9 VS. IAS 39
Autor: Silva, Ana Rita Ferrinho
Orientador: Pinto, Inês Maria Galvão Teles Ferreira da Fonseca
Palavras-chave: IFRS 9
IAS 39
Contabilidade de cobertura
IFRS 9
IAS 39
Hedge accounting
Data de Defesa: Out-2024
Editora: Instituto Superior de Economia e Gestão
Citação: Silva, Ana Rita Ferrinho (2024). “Determinantes da escolha contabilística de cobertura : IFRS 9 VS. IAS 39”. Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão
Resumo: Este estudo analisa os fatores determinantes na escolha entre a International Financial Reporting Standard (IFRS) 9 e a International Accounting Standard (IAS) 39 em contabilidade de cobertura. A IFRS 9, que entrou em vigor em 2018, trouxe maior flexibilidade na contabilização de cobertura, permitindo a utilização de um leque mais amplo de instrumentos de cobertura e itens cobertos, além de um critério de determinação da eficácia mais flexível, em comparação com a IAS 39. Esta mudança responde às críticas de que a IAS 39 impunha restrições excessivas, desencorajando o uso de cobertura e gerando uma contabilização que não refletia adequadamente as estratégias de gestão de risco das empresas. No entanto, as entidades podem optar atualmente por manter a adoção da IAS 39 até que o projeto de macro cobertura esteja concluído ou podem adotar imediatamente a IFRS 9, em matéria de contabilidade de cobertura. Desta forma, o presente trabalho visa identificar os fatores que determinam a escolha entre os dois normativos sobre a Contabilidade de Cobertura, fornecendo informação relevante sobre o cumprimento dos objetivos do International Accounting Standards Board (IASB) com a IFRS 9. Através de um modelo probit, foram analisados os fatores que influenciam a escolha entre os dois normativos, considerando variáveis como o risco de crédito, os incentivos dos Chief Executive Officer (CEO), o setor financeiro (ou não financeiro) e a rendibilidade dos dividendos. Para tal, foi utilizada uma amostra que contemplou as empresas dos índices FTSE100 e EUROSTOXX50. Os resultados mostraram que entidades com maior risco de crédito e elevada rendibilidade de dividendos têm probabilidade superior e inferior em adotar a IFRS 9, respetivamente. Os bancos, por sua vez, mostraram uma menor tendência em adotar esta norma por preferirem aguardar pela conclusão do projeto de macro cobertura do IASB.
This study analyzes the key factors influencing the choice between International Financial Reporting Standard (IFRS) 9 and International Accounting Standard (IAS) 39 in hedge accounting. IFRS 9, which came into effect in 2018, introduced greater flexibility in hedge accounting, allowing the use of a wider range of hedging instruments and hedged items, along with a more flexible criterion for assessing hedge effectiveness compared to IAS 39. This change addressed criticisms that IAS 39 imposed excessive restrictions, discouraging the use of hedging and resulting in accounting practices that did not adequately reflect companies' risk management strategies. However, entities may currently choose to continue applying IAS 39 until the macro hedging project is finalized or adopt IFRS 9 immediately for hedge accounting purposes. Therefore, this study aims to identify the factors determining the choice between the two standards for hedge accounting, providing relevant insights into whether the International Accounting Standards Board's (IASB) objectives for the changes introduced by IFRS 9 in hedge accounting are being met. A probit model was used to analyze the factors influencing the choice between the two standards, considering variables such as credit risk, Chief Executive Officer (CEO) incentives, the financial (or non-financial) sector, and dividend yield. The sample consisted of companies from the FTSE100 and EUROSTOXX50 indices. The results indicated that entities with higher credit risk and higher dividend yield have, respectively, a greater and lesser probability of adopting IFRS 9. Banks, on the other hand, tend to avoid adopting this standard as they prefer to wait for the conclusion of the IASB’s macro hedging project.
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/98432
Aparece nas colecções:DG - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
BISEG - Dissertações de Mestrado / Master Thesis

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