A look into the Irish pig industry : how the farm biosecurity and the animal welfare intertwine

Abstract

Effective biosecurity measures are crucial for controlling pathogen spread in Irish pig farms, ensuring animal health, and boosting farm productivity and profitability. External biosecurity prevents pathogen entry and exit, while internal biosecurity limits their spread within the farm. Implementing comprehensive protocols reduces disease outbreaks, safeguarding animal health but also leads to improved productivity and economic benefits for the farm. In this study, we analysed data from Irish commercial pig farms to: a) describe their biosecurity and welfare status, b) identify recommendations by private veterinary practitioners (PVPs) and whether farmers follow them, c) identify associations between biosecurity scores and welfare risks. Tools like Biocheck.UGent, used since 2018, helps assess and improve biosecurity, while a risk-based system developed by Teagasc (Agriculture and Food Development Authority), Department of Agriculture, Food and Marine (DAFM), and Animal Health Ireland (AHI) evaluates animal welfare. The study included 393 farms with over 50 pigs each from January 1, 2018, to December 31, 2023. External biosecurity scores were generally higher than internal ones, with Disease Management showing significant improvement, increasing from a median score of 60 in 2018 to 100 in 2023. Common recommendations included: 'Changing needles more frequently,' 'Using farm-specific boots and overalls,' 'Installing footbaths,' and 'Implementing All-in-all-out' practices”. Welfare risk assessments showed an increase in risks, such as injured ears and aggression lesions, over the years. Common welfare recommendations were: 'Enhancing the quality of environmental enrichment,' 'Improving ventilation,' and 'Reducing stocking densities'. Finally, a risk factor assessment using two regression models—linear mixed models and generalized linear mixed models found associations between biosecurity and welfare risks, indicating that good biosecurity often correlates with fewer welfare risks. The study highlighted biosecurity improvements and the need for enhanced animal welfare programs

RESUMO – Medidas eficazes de biossegurança são cruciais para controlar a disseminação de agentes patogénicos em suiniculturas da Irlanda, garantindo a saúde animal e aumentando a produtividade e o lucro das explorações. A biossegurança externa impede a entrada e saída de doenças, enquanto a interna limita sua propagação dentro da exploração. A implementação de protocolos reduz surtos de doenças, protegendo a saúde animal e levando a melhorias na produtividade e nos benefícios económicos para a exploração. Neste estudo analisamos dados de suiniculturas na Irlanda para: a) descrever o estado de biosegurança e bem-estar animal, b) identificar as recomendações dos médicos veterinários assistentes (PVPs) e se os agricultores as seguem, c) identificar associações entre níveis de biossegurança e os riscos de bem-estar animal. Ferramentas como o Biocheck.Ugent, usadas desde 2018, são usadas para avaliar e melhorar a biossegurança, enquanto que relativamente ao bem-estar animal, foi desenvolvida uma metodologia baseada na avaliação de riscos, pelo Teagasc, Department of Agriculture, Food and Marine e Animal Health Ireland. O estudo incluiu suiniculturas com mais de 50 porcos, que totalizaram 393 explorações, analisadas entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2023. A pontuação de biossegurança externa foi mais alta do que a da biossegurança interna, sendo que a subcategoria relativamente ao maneio de doenças (“Disease Management”) mostrou a maior melhoria. As recomendações de biossegurança mais frequentes incluíram a “mudança mais frequente de agulhas”, “uso de calçado e fato de macaco específico para a exploração”, e a “instalação de pedilúvios”. As avaliações de risco de bem-estar animal mostraram um aumento nos riscos, como lesões nas orelhas e por agressão entre os suínos, ao longo dos anos. Algumas das recomendações para o bem-estar animal incluíram: “melhoria do enriquecimento ambiental”, “melhoria da ventilação” e “redução da densidade dos porcos”. Finalmente, uma avaliação de fatores de risco usando dois modelos de regressão - modelo linear misto e modelo linear generalizado misto - encontrou associações entre biossegurança e riscos de bem-estar, indicando que uma boa prática de biossegurança implicava um menor risco para o bem-estar dos animais. O estudo destacou uma melhoria na biossegurança, ao mesmo tempo evidêencia que levou a necessidade de melhorar o actual programa de bem-estar animal