Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/98100
Título: Crise e economia
Autor: Mendonça, António
Palavras-chave: Teoria económica
Economia capitalista
Crises cíclicas de sobreprodução
Desemprego
Crise económica
Economia socialista
Subprodução
Crise económica
Data: 1989
Editora: Vértice Editora
Citação: Mendonça, António .(1989). “Crise e economia”, Vértice, nº 14: pp. 7-9, Maio, 1989.
Resumo: A década de 70 representa para a economia capitalista mundial um marco de viragem decisivo relativamente ao período que decorreu desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Após quase três décadas de crescimento intenso apenas entrecortado aqui ou ali por pequenas inflexões nos ritmos de progressão do produto e do investimento, uma crise de grandes proporções, somente encontrando paralelo nos longínquos anos 30, fez de novo o seu aparecimento, abrindo uma época de profundas transformações, a todos os níveis da sociedade, cuja dinâmica está, ainda longe, de se ter esgotado. Esta crise, que teve como elemento detonador imediato o brutal aumento de preço do petróleo entre Outubro de 1973 e Janeiro de 1974, abriu um ou outro processo de crise, a crise de intervenção do Estado sob aforma de política económica, que se desenvolveu na exacta medida da incapacidade demonstrada pelos diversos governos de inverterem de forma segura as tendências negativas que então se manifestaram. Para começar, um fenómeno novo e até então inconcebível no plano teórico associou-se às manifestações tradicionais da crise: a acompanhar a característica geral de sobreprodução de mercadorias esteve, não uma descida mas uma acentuação e mesmo disparada da tendência geral de subida dos preços, que desde a primeira metade dos anos 60 se vinha manifestando. Por oposição às situações anteriores, em que a crise assumia uma forma que se poderia designar de deflacionista, a crise de 1974 passou a assumir uma forma nova, que designaríamos de inflacionista. À semelhança ainda do que se passou no mundo capitalista, a crise económica reflectiu-se em todas as outras esferas da sociedade mas, enquanto no primeiro caso se produziu uma diminuição de conquistas sociais e políticas de grande parte da população No plano de relações internacionais, por seu turno, os reflexos da crise nos países socialistas são aparentemente opostos aos da crise dos países capitalistas. Contrariamente ao discurso belicista gerado no caso destes últimos, assistiu-se, no caso dos países socialistas e, em primeiro lugar, no da União Soviética. à enfatização dos interesses comuns, ao apelo à resolução conjunta dos problemas mundiais, ao reconhecimento de que por cima dos antagonismos económicos, sociais e políticos deve erguer-se o interesse geral da Humanidade
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/98100
ISSN: 0042-4447
Aparece nas colecções:DE - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in Portuguese Journals

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