Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/97130
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBarbosa, Miguel Marques da Gama-
dc.contributor.authorPacheco, Ana Luísa Oliveira da Rocha-
dc.date.accessioned2025-01-13T14:42:24Z-
dc.date.available2025-01-13T14:42:24Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.5/97130-
dc.descriptionTese de mestrado, Cuidados Paliativos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2024pt_PT
dc.description.abstractIntrodução: Os sobreviventes de Acidente Vascular Cerebral (AVC) experienciam limitações de capacidades físicas e/ou cognitivas, gerando vários tipos de perdas que requerem um processo de luto. Objetivos: Descrever (1) as perdas vividas por sobreviventes de AVC decorrentes das limitações de capacidade física e/ou cognitiva resultantes do AVC; (2) como os sobreviventes percecionam e experienciam essas perdas; (3) como é que se adaptam às perdas nos primeiros três meses após a alta hospitalar, descrevendo o seu processo de luto. Método: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a seis sobreviventes de AVC, explorando (1) a perceção sobre a existência de perdas resultantes do AVC; (2) o impacto dessas perdas nas suas vidas; (3) os sentimentos predominantes associados às perdas; (4) o impacto das perdas sobre a identidade; (5) os sintomas desenvolvidos resultantes das perdas; (6) as fontes de apoio no processo de adaptação. Os participantes foram identificados no internamento hospitalar e entrevistados três meses após a alta hospitalar. As entrevistas foram analisadas através do método Análise Temática. Resultados: A perda primária experienciada pelos sobreviventes de AVC foi a perda de autonomia, a qual levou a perdas secundárias, tais como a necessidade de venda da sua casa, perda de trabalho e redução de socialização. No estudo destaca-se o Predomínio de Sentimentos Negativos nos participantes, o significativo Impacto na sua Identidade e o Foco na Recuperação. A aceitação e adaptação a estas perdas é um processo desafiador para os sobreviventes de AVC nos primeiros três meses após o AVC. Conclusões: Os sobreviventes de AVC apresentam dificuldade na aceitação da perda de autonomia pela expectativa de recuperação. Nenhum participante demonstrou aceitar essa perda ou as secundárias como permanentes nos primeiros três meses após o AVC. Os resultados enfatizam o papel potencial dos profissionais de saúde no apoio à integração destas perdas e na diminuição dos problemas associados.pt_PT
dc.description.abstractIntroduction: Stroke survivors experience limitations of physical and/or cognitive abilities, which are associated with various types of losses that require a grieving process. Objectives: To describe (1) the specific losses experienced by stroke survivors due to their physical and/or cognitive limitations resulting from the stroke; (2) how they perceive and experience these losses; and (3) how they adapt to these losses during the first three months after being discharged from the hospital, describing their grieving process. Method: Semi-structured interviews were conducted with a sample of six stroke survivors exploring (1) how they perceived the losses resulting from their stroke; (2) the impact of these losses on their lives; (3) the predominant feelings associated with the losses; (4) the impact of these losses on their sense of identity; (5) the symptoms they developed as a result of these losses; (6) the sources of support they relied on. Participants were identified at the hospital and were interviewed three months after their hospital discharge. These interviews were analysed using the Thematic Analysis method. Results: The primary loss experienced by stroke survivors was loss of autonomy, that leaded secondary losses (the need to sell their houses, loss of employment, and reduced socialization). The study also highlighted the prevalence of Negative Feelings among participants, the Impact on their Sense of Identity, and their Focus on Recovery. Accepting and adapting to these losses is a challenging process for stroke survivors, especially within the first three months after the stroke. Conclusions: Stroke survivors often struggle to accept the loss of autonomy due to their expectation of recovery. None of the participant demonstrated full acceptance over this or the secondary losses within the initial three months post-stroke. These results emphasize the potential role of healthcare professionals with assisting survivors in integrating these losses and reducing associated problems.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectAcidente vascular cerebral (AVC)pt_PT
dc.subjectSobreviventes de AVCpt_PT
dc.subjectLutopt_PT
dc.subjectPerdas por AVCpt_PT
dc.subjectTeses de mestrado - 2024pt_PT
dc.titlePerdas e lutos associados a AVC : um estudo qualitativo com sobreviventes de AVCpt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Cuidados Paliativospt_PT
dc.identifier.tid203477413pt_PT
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspt_PT
Aparece nas colecções:FM - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
13198_Tese.pdf995,27 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.