Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/96166
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dc.contributor.advisorSousa, Joana-
dc.contributor.authorCosta, Ana Raimundo Cristo-
dc.date.accessioned2024-12-10T11:43:32Z-
dc.date.available2024-12-10T11:43:32Z-
dc.date.issued2024-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.5/96166-
dc.descriptionTese de mestrado, Investigação Clínica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2024pt_PT
dc.description.abstractIntrodução: A insegurança alimentar é um problema de saúde pública associado a hábitos alimentares desadequados, doenças crónicas e desigualdades sociais. Objetivos: O objetivo deste estudo é caracterizar a situação de insegurança alimentar nos utentes do ACeS Amadora. Metodologia: Estudo transversal baseado numa entrevista a utentes maiores de 18 anos, residentes na Amadora há pelo menos 1 ano, com recurso a um questionário para recolha de variáveis sociodemográficas e do estado de saúde e à versão adaptada para a população portuguesa do questionário US Department of Agriculture Household Food Security Survey Module para avaliar a insegurança alimentar. Recorreu-se à regressão logística binária para investigar a capacidade preditiva das variáveis, considerando como evento a presença de insegurança alimentar. Resultados: A prevalência de insegurança alimentar para os agregados familiares foi de 29,7%, dos quais 10,5% insegurança alimentar grave. Os inquiridos solteiros (OR 3,090; IC 1,353-7,059), com ensino básico (OR 3,296; IC 1,175-9,247), estrangeiros (OR 4,358; IC 2,206-8,611), com 3 ou mais elementos no agregado (OR 2,686; IC 1,019- 7,079) e rendimentos abaixo de 1100€ (OR 7,359; IC 2,613-20,726) tiveram maior probabilidade de pertencer a agregados em insegurança alimentar. Quando analisados os agregados portugueses, verificou-se que os rendimentos baixos (OR 8,730; IC 2,607- 29,232) e os hábitos tabágicos (OR 3,375; IC 1,345-8,469) do inquirido são possíveis determinantes de insegurança alimentar. Já nos agregados estrangeiros, ser solteiro (OR 6,002; IC 1,404-25,659), ter um agregado com 3 ou mais elementos (OR 13,953; IC 2,119-91,887) e rendimentos baixos (OR 7,110; IC 1,257-40,226) aumentam o risco de insegurança alimentar. Discussão/Conclusão: Os resultados deste trabalho demonstram que a insegurança alimentar está significativamente associada a fatores sociodemográficos e de saúde, apresentando diferenças em relação à população portuguesa e estrangeira. Deve, por isso, haver uma sensibilização para esta problemática e para a necessidade de monitorização, de forma a priorizar intervenções na comunidade.pt_PT
dc.description.abstractIntroduction: Food insecurity is a public health problem associated with poor eating habits, chronic diseases and social inequalities. Objectives: The aim of this study is to characterize the condition of food insecurity among users of the Amadora health centers group. Methods: This is a cross-sectional study based on interviews with people over the age of 18 who had lived in Amadora for at least a year. A questionnaire was used to collect sociodemographic and health status variables and to assess food insecurity, a portuguese adapted version of the US Department of Agriculture Household Food Security Survey Module was used. Binary logistic regression was used to investigate the predictive ability of the variables, considering food insecurity as the event. Results: The prevalence of household food insecurity was 29.7%, of which 10.5% were severely food insecure. Single respondents (OR 3.090; IC 1.353-7.059), those with basic education (OR 3.296; IC 1.175-9.247); foreigners (OR 4.358; IC 2.206-8.611), those with 3 or more household members (OR 2.686; IC 1.019-7.079) and incomes below €1,100 (OR 7.359; IC 2.613-20.726) were more likely to belong to food insecure households. When Portuguese households were analyzed separately, low income (OR 8.730; IC 2.607-29.232) and respondent’s smoking habits (OR 3.375; IC 1.345-8.469) were found to be possible determinants of food insecurity. As for foreign households, being single (OR 6.002; IC 1.404-25.659), having a household with 3 or more members (OR 13.953; IC 2.119-91.887) and low income (OR 7.110; IC 1.257-40.226) increase the risk of food insecurity. Discussion/ Conclusion: The results of this study show that food insecurity is significantly associated with sociodemographic and health factors, with differences between portuguese and foreign populations. Awareness of this problem and the need for monitoring should therefore be raised in order to prioritize community interventions.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectInsegurança alimentarpt_PT
dc.subjectCaracterísticas sociodemográficaspt_PT
dc.subjectEstado de saúdept_PT
dc.subjectNacionalidadept_PT
dc.subjectTeses de mestrado - 2024pt_PT
dc.titleInsegurança alimentar na comunidade : realidade do ACeS Amadorapt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Investigação Clínicapt_PT
dc.identifier.tid203651294pt_PT
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspt_PT
Aparece nas colecções:FM - Dissertações de Mestrado

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