Exploring de-globalization trends: impact on logistics companies

Abstract

In recent years, rising protectionism, social insecurity and geopolitical tensions have contributed to a retreat from economic liberalization. As critical enablers of global commerce, shipping companies are particularly exposed to the consequences of de-globalization and reconfiguration of GVCs. Understanding how these firms are affected offers valuable insights into how they can adapt and mitigate the impacts of a more fragmented global trade environment. This thesis explores how de-globalization trends, manifested through protectionist policies, impact the operations and strategic responses of logistics firms, with a particular focus on the maritime transportation sector. It further aims to provide insights on broader transformations in the global economic landscape and how the sector seeks to maintain its role in facilitating global trade under increasing uncertainty. Using a multiple-case study approach, the research draws on four semi-structured interviews with representatives from different logistics firms. The research examines how each company perceives, experiences, and responds to the challenges posed by de-globalization and trade protectionism. The findings suggest that trade protectionism serves as a cause for GVC disruption, negatively impacting firms’ operations. Specific challenges emerge concerning asset optimization and operational efficiency. The maritime sector, a cornerstone of globalization, is now exposed to growing uncertainty, prompting firms to respond with strategies such as slowsteaming and blanksailing, along with market diversification to reduce exposure to volatility. The abilities to anticipate external shocks and adapt strategically emerge as key differentiators. This thesis contributes to the growing literature on de-globalization by providing sector-specific insights, addressing recent academic calls to examine the extent of trade protectionism and its impact on GVCs. It further offers practical implications for policymakers and business leaders seeking to navigate a more fragmented and uncertain global trade environment.

Nos últimos anos, o aumento de protecionismo, insegurança social e tensões geopolíticas contribuiu para um recuo de liberalização económica. Enquanto facilitadoras essenciais do comércio global, as empresas de navegação estão particularmente expostas às consequências da desglobalização e reconfiguração de global value chains. Compreender como estas empresas são afetadas oferece observações valiosas sobre como estas se podem adaptar e mitigar os impactos de um contexto de crescente fragmentação comercial. Esta dissertação explora como tendências de desglobalização, manifestadas através de políticas protecionistas, impactam as operações e respostas estratégicas de empresas logísticas, com especial foco no setor de transporte marítimo. Pretende ainda oferecer uma perspetiva sobre as transformações em curso no panorama económico global e de como o setor procura manter o seu papel em facilitar o comércio internacional face à crescente incerteza. Com base numa metodologia de estudo de caso múltiplo, foram realizadas quatro entrevistas semiestruturadas com representantes de diferentes empresas logísticas. A investigação analisa como cada empresa perceciona, experiencia e responde aos desafios impostos pela desglobalização e protecionismo comercial. Os resultados sugerem que o protecionismo é um fator disruptivo nas GVCs, impactando negativamente as operações das empresas. Desafios específicos surgem no que diz respeito à otimização de ativos e eficiência operacional. O sector marítimo, um pilar da globalização, encontra-se exposto a uma crescente incerteza, levando à adoção de estratégias como slowsteaming e blanksailing, e diversificação de mercados de forma a reduzir a exposição à volatilidade. A capacidade de antecipar choques externos e adaptar-se estrategicamente destacamse como fatores diferenciadores. Esta dissertação contribui para a crescente literatura sobre desglobalização, oferecendo uma perspetiva setorial, e respondendo a apelos académicos recentes para examinar a extensão do protecionismo comercial e o seu impacto nas GVCs. Apresenta ainda implicações práticas para decisores políticos e líderes empresariais que procuram navegar um ambiente de comércio global mais fragmentado e incerto.