Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/101876
Título: O palácio ideal de Ferdinand Cheval: um sonho esculpido
Autor: Silva, Sara Gomes da
Palavras-chave: Sonho
Impulso Criativo
Loucura
Surrealismo
Arte Bruta
Data: Set-2020
Editora: Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Citação: In: Convocarte, nº11 (set. 2020): Arte e loucura, p. 162-176
Resumo: A existência do carteiro Ferdinand Cheval foi subitamente transformada por um acontecimento inusitado que reanimou a sua memória de imagens oníricas. Viu-se então movido por um impulso criativo irreprimível que o levou a dedicar trinta e três anos à construção de um Palácio Ideal. É como se aquele momento de viragem contivesse em embrião toda a sua obra. O início da construção foi também a mudança radical que lhe permitiu encontrar um novo sentido de vida. Sem instrução artística, Cheval descobriu dentro de si os meios de esculpir um sonho. A sua obra suscitou, contudo, reacções adversas. Alguns marginalizaram o artista, considerando-o louco; denegriram o valor estético e artístico do seu trabalho e relegaram-no para uma espécie de não-lugar. Outros, pelo contrário, sentiram-se deslumbrados. Breton viu em Cheval um precursor do Surrealismo e Dubuffet reconheceu-o como pioneiro da arte bruta. Malraux contribuiu decisivamente para que fosse atribuído ao Palácio o estatuto de monumento histórico.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/101876
DOI: https://doi.org/10.57843/ulisboa.fba.cieba.00136.2025
ISSN: 2183–6973
Aparece nas colecções:FBA-CIEBA: Revista Convocarte

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