Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/101400
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFabião, Carlos Jorge Gonçalves Soares-
dc.contributor.advisorCasimiro, Tânia Manuel Alves Sequeira e-
dc.contributor.authorNoelli, Francisco Silva-
dc.date.accessioned2025-06-06T11:28:59Z-
dc.date.available2025-06-06T11:28:59Z-
dc.date.issued2025-03-10-
dc.date.submitted2025-05-07-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.5/101400-
dc.description.abstractEsta tese de doutoramento apresenta uma abordagem interdisciplinar para investigar as interações entre os povos Tupiniquim e os portugueses que viveram em comunidades cultivadoras da floresta nos biomas Mata Atlântica e Cerrado, no atual Estado de São Paulo, Brasil. Trata-se de uma pesquisa sobre territorialidade, soberania alimentar, materialidade e suas linguagens, dialogando com teorias e métodos das humanidades para interpretar o contexto arqueológico e histórico dessas relações. O objetivo geral é mostrar que, entre 1502 e 1700, na Capitania de São Vicente, parte dos portugueses adoptaram o modo de vida Tupiniquim, articulando interesses estratégicos, alianças e laços de parentesco. A tese foi dividida em quatro de investigação: 1) mapeamento arqueológico/histórico Tupiniquim e colonial; 2) demografia histórica; 3) território e residência no tekoába (território da aldeia), na tába (aldeia) e ’ók (casa); 4) cultivo da floresta e soberania alimentar. A pesquisa revelou que: 1) a população Tupiniquim preservou sua identidade cultural e resistiu à completa assimilação pelos portugueses; 2) a parte dos portugueses que se aliou aos Tupiniquim preservou sua autonomia frente ao poder colonial, em um fenômeno interpretado como “autonomismo paulista”. Informações sobre as práticas Tupiniquim e de seus descendentes foram sistematicamente levantadas em registos históricos, linguísticos, arqueológicos e antropológicos, revelando a autodeterminação das comunidades e a sustentabilidade na prática do cultivo da floresta. Conclui-se que a abordagem desenvolvida e os resultados alcançados possuem grande potencial para uma nova interpretação do período colonial e da presença Tupiniquim na história de São Paulo, que possa inspirar a população Tupi Guarani de São Paulo, Tupinikin do Espírito Santo e Tupinambá de Olivença a publicar as suas memórias ancestrais e a procurar suas histórias registadas em inúmeras páginas e coleções de materialidade guardadas no Brasil e noutros países.pt_PT
dc.description.abstractThis doctoral dissertation presents an interdisciplinary approach to investigating the interactions between the Tupiniquim people and the Portuguese who lived in forest cultivating communities within the Atlantic Forest and Cerrado biomes, in what is now the State of São Paulo, Brazil. This research focuses on territoriality, food sovereignty, materiality,and their languages, engaging with theories and methods from the humanities to interpret the archaeological and historical context of these relations. The overall objective is to show that, between 1502 and 1700, in the Captaincy of São Vicente, some Portuguese adopted the Tupiniquim way of life, forming strategic alliances, and kinship ties. The thesis is divided into four lines of investigation: 1) Tupiniquim and colonial archaeological /historical mapping; 2) historical demography; 3) territory and residencei n the tekoába (village territory), in the tába (village), and ‘ók (house); 4) forest cultivation and food sovereignty. The research revealed that: 1) The Tupiniquim population preserved their cultural identity and resisted to complete assimilation by the Portuguese; 2) the portion of the Portuguese who allied with the Tupiniquim preserved their autonomy in relation to colonial power, in a phenomenon interpretated as “Paulista autonomism”. Information about the practices of the Tupiniquim and their descendants was systematically gathered from historical, linguistic, archaeological, and anthropological records, revealing the self-determination of these communities and the sustainability of forest cultivation practices. The conclusion is that the approach developed, and the results achieved have great potential for a new interpretation of colonial times and the Tupiniquim presence in the history of São Paulo, which may inspire the Tupi Guarani population of São Paulo, Tupinikin of Espirito Santo and Tupinambá of Olivença to publish their ancestral memories and to search for their stories recorded in countless pages and collections of material stored in Brazil and other countries.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.relationSFRH/BD/2020.05745pt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.titleNão há colonialisno sem tekoába : uma arqueologia das relações e da materialidade entre Tupiniquim e Portugueses na Capitania de São Vicente, Brasil (1502-1700)pt_PT
dc.typedoctoralThesispt_PT
thesis.degree.nameDoutoramento em Arqueologia e Pré-Histórtiapt_PT
dc.identifier.tid101799624pt_PT
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologiapt_PT
Aparece nas colecções:FL - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
ulflfsnoelli_td.pdf23,72 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.