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dc.contributor.advisorVasconcelos, Joãopor
dc.contributor.authorXisto, Brenda Orvalho de Oliveirapor
dc.date.accessioned2013-03-14T12:07:16Z-
dc.date.available2013-03-14T12:07:16Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/7984-
dc.descriptionTese de Mestrado em Antropologia Social e Cultural, apresentada à Universidade de Lisboa, através do Instituto de Ciências Sociais em 2012por
dc.description.abstractPrática mortuária restabelecida em Portugal em 1985 com a reactivação do forno crematório do cemitério lisboeta do Alto de São João, após um primeiro começo inconsequente que durou de 1925 a 1936, a cremação passou, já no século XXI, de prática residual a primeira escolha funerária no concelho de Lisboa, representando em 2011 51,3% do total de funerais realizados. Esta dissertação estuda o fenómeno contemporâneo da cremação no concelho de Lisboa, analisando a sua história e indagando as razões do seu crescimento recente. As motivações e os interesses dos promotores da cremação em diferentes períodos, os sucessivos enquadramentos legais da prática, as variações da posição e da pedagogia da Igreja Católica a respeito dela, e o modo como é concebida por quem hoje em dia recorre a ela, são os principais eixos de análise explorados neste estudo. Leva-se também em consideração a influência do cinema e da televisão, sobretudo norte-americanos e britânicos, que contribuíram para banalizar a cremação, da mesma forma que apresentaram um novo formato de cerimónias fúnebres, centradas na personalidade do falecido e na celebração da sua vida. Através de entrevistas a vinte e quatro familiares e amigos de pessoas que foram cremadas nos últimos anos, por vontade própria ou por escolha da família, tomei conhecimento das razões declaradas desta opção e também dos destinos dados às cinzas. A análise do conjunto dos testemunhos evidencia que a cremação é encarada hoje em dia como uma escolha que visa simplificar e encerrar rapidamente o processo logístico ocasionado por uma morte, desobrigando os que ficam de preocupações e encargos, esconjurando também a imaginação da decomposição lenta do cadáver quando inumado, e possibilitando uma relação livre e personalizada com os restos mortais, menos focada nestes do que na memória de momentos da vida da pessoa falecida, idealmente felizes. Estas atitudes põem em evidência uma reconfiguração da identidade pessoal e das responsabilidades individuais na família. Encontramos, igualmente, uma imaginação descorporizada dos mortos, e a certeza de que honrar a sua memória significa mantê-los vivos falando deles, não cultuando os seus restos mortais no cemitério. As cinzas, elemento estável e entendido como limpo e inócuo, estão no epicentro de novas ritualizações, não convencionais, personalizadas e celebrativas.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.subjectCremaçãopor
dc.subjectMortepor
dc.subjectCerimónias fúnebrespor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectRituaispor
dc.subjectTeses de Mestrado - 2012por
dc.title"Assunto encerrado"? Atitudes contemporâneas perante a morte e a cremação em Lisboapor
dc.typemasterThesispor
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