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http://hdl.handle.net/10451/65313
Título: | Outcome predictors in critically ill patients with haematological malignancies admitted to an intensive care unit |
Autor: | Mendonça, Pedro Henrique von Rosenthal |
Orientador: | Gomes, Daniel Costa Silva, João Santos |
Palavras-chave: | Neoplasia hematológica Unidade de cuidados intensivos Estado funcional Mortalidade Preditores |
Data de Defesa: | Ago-2023 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Em décadas recentes, vários estudos têm demonstrado uma redução nas taxas de mortalidade de doentes críticos com neoplasias hematológicas admitidos em unidade de cuidados intensivos (UCI). No entanto, existe uma escassez de dados relativos ao prognóstico a longo prazo destes doentes.
OBJETIVOS: Identificar preditores independentes de prognóstico em doentes com neoplasia hematológica admitidos em UCI. O resultado principal foi um ECOG < 2 a 1 ano pós-UCI. Resultados secundários foram a mortalidade (UCI e a 1 ano) e o estado terapêutico (a 1 ano).
MÉTODOS: Estudo coorte restrospetivo unicêntrico. Foram incluídos todos os doentes adultos com um diagnóstico de neoplasia hematológica admitidos na UCI de nível 3 de um Hospital Universitário, entre Junho/2014 e Outubro/2021. Dados clínicos na admissão, durante o internamento e após a alta da UCI foram extraídos dos registos clínicos. Foi realizado estudo estatístico através de análise uni e multivariada (regressão logística e Cox).
RESULTADOS: Foram incluídos 143 doentes. 81% dos sobreviventes a 1 ano atingiram o resultado primário (ECOG < 2). Não identificámos preditores independentes deste resultado. As taxas de mortalidade na UCI e a 1 ano foram de 47% e 74%, respetivamente. Por análise multivariada, o SOFA na admissão, o SOFA mais elevado e a variação entre ambos foram preditores independentes de mortalidade na UCI, enquanto o tempo de suporte de órgão foi preditor de sobrevivência. Não identificámos preditores de mortalidade a 1 ano. A taxa de compliance à terapêutica no pós-UCI para sobreviventes de longo-prazo foi de 84%.
CONCLUSÃO: A admissão em UCI de doentes críticos com neoplasia hematológica não teve um impacto negativo na sobrevida ou no estado funcional a longo prazo. São necessários estudos prospetivos que validem estes resultados.
PALAVRAS-CHAVE: neoplasia hematológica; unidade de cuidados intensivos; estado funcional; mortalidade; preditores INTRODUCTION: In recent decades, several studies have highlighted a consistent reduction in overall mortality rates among critically ill patients diagnosed with haematological malignancies (HM) who are admitted to intensive care units (ICU). However, literature assessing long-term performance status (PS) following ICU discharge is still lacking. OBJECTIVES: To identify independent predictors of outcome in ICU-admitted critically ill HM patients. Primary outcome was an ECOG PS < 2 (“functionally fit patients”) 1 year after ICU discharge. Secondary outcomes were post-ICU treatment status (“treatment non-compliance”), ICU mortality, and 1-year post-discharge mortality. METHODS: Single-centre retrospective cohort study. Critically ill adults with a HM diagnosis admitted to a University Hospital level 3 ICU, between June 2014 and October 2021, were included. Clinical data and laboratory results at admission, during ICU stay, and after ICU discharge were extracted from electronic medical records. Significant associations were evaluated with univariate and multivariate analysis using SPSS 28.0 Ⓡ RESULTS: 143 patients were included. 81% of 1-year survivors were functionally fit (ECOG < 2). We did not find any independent predictors of long-term functional disability. ICU and 1-year mortality rates were 47% and 74%, respectively. By multivariate analysis, admission SOFA, highest SOFA, ΔSOFA (admission SOFA - highest SOFA) were independent predictors of ICU mortality, whereas an increasing duration of in-ICU organ support predicted ICU survival. No baseline or ICU-related variables predicted 1-year mortality. Post-ICU treatment compliance rate for long-term survivors was 84%. CONCLUSION: ICU admission of critically ill HM patients did not have a negative impact on long-term outcomes and, therefore, should not be precluded for these patients solely because of their HM diagnosis. Further prospective studies are needed to validate this hypothesis. |
Descrição: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2023 |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/65313 |
Designação: | Mestrado Integrado em Medicina |
Aparece nas colecções: | FM – Trabalhos Finais de Mestrado Integrado |
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