Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/53358
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dc.contributor.advisorDelicado, Ana-
dc.contributor.authorVila, Anil Miguel Afonso-
dc.date.accessioned2022-06-09T15:03:44Z-
dc.date.available2022-06-09T15:03:44Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/53358-
dc.description.abstractA cultura científica é atualmente uma área de investigação com elevado interesse nas sociedades emergentes e desenvolvidas. As diferentes instituições de divulgação científica – Instituições de Ensino Superior (IES), a imprensa e o Museu de Ciência têm procurado desenvolver mecanismos que reduzam o fosso entre a ciência e o cidadão, com vista a proporcionar conhecimentos que permitam melhorar o exercício da cidadania pela população. Os cientistas sociais entendem que esta preocupação de aproximar a ciência à sociedade é um problema social que “carece de consideração social, análise científica e intervenção política” (Delicado, 2006, p. 53). Apesar disto, em Angola, a temática é desconhecida, quer a nível das IES, na imprensa, nos discursos políticos e em outros segmentos da sociedade. Assim a investigação pretende diagnosticar o estado da cultura científica em Angola. A partir de um paradigma construtivista utilizou-se metodologia mista que envolveu abordagens qualitativas e quantitativas; privilegiando a análise de documentos e entrevistas semiestruturadas como instrumentos que permitiram recolher os dados, com a participação de 10 entrevistados e amostra de 200 artigos de três diferentes jornais. A análise dos artigos da imprensa indicam de modo geral que existem artigos relacionados com a ciência na imprensa angolana, sobretudo os que referem políticas de ciência e tecnologias, entrevistas sobre o estado da ciência e tecnologias, porém, os artigos de divulgação científica aparecem em número reduzido. Por outro lado, os políticos são os atores que mais predominam nos artigos sobre ciência, com os discursos sobre políticas de ciência e tecnologias. Os documentos do Museu Nacional de História Natural analisados apresentaram ações de divulgação científica que não podem ser consideradas suficientes para promover a cultura científica em Angola. No que respeita as IES, a investigação não encontrou indícios/ações que indicam a existência da atividade de divulgação científica naquelas instituições, as principais barreiras apontadas como causa são: falta de infraestruturas apropriadas; falta de condições financeiras; escassez de produção científica; e falta de cultura organizacional e científica. Esperamos que a presente investigação abra o debate nacional sobre o papel da imprensa, dos museus de ciência e das IES na promoção da cultura científica em Angola, com vista a promover uma cidadania ativa e participativa e permitir que os decisores políticos tomem decisões baseadas em evidências científicas.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectCultura científicapt_PT
dc.subjectComunicação de ciênciapt_PT
dc.titleCultura científica em Angola: tendências e desafiospt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciênciaspt_PT
dc.identifier.tid203015398pt_PT
dc.subject.fosDomínio/Área Científica:Ciências Sociaispt_PT
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