Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/52229
Registo completo
Campo DCValorIdioma
degois.publication.firstPage65pt_PT
degois.publication.lastPage84pt_PT
degois.publication.title(Con)textos: revista d'antropologia i investigació socialpt_PT
dc.relation.publisherversionhttps://revistes.ub.edu/index.php/contextos/article/view/39423pt_PT
dc.contributor.authorBarata, Catarina-
dc.date.accessioned2022-04-06T15:24:06Z-
dc.date.available2022-04-06T15:24:06Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationBarata, C. (2022). “Body Broken in Half: tackling an Afro-Brazilian migrant’s experience of obstetric violence and racism in Portugal through art making”. Revista (Con)textos, 10 (1): 65-84.pt_PT
dc.identifier.issn2013-0864-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/52229-
dc.description.abstractNeste artigo, abordo a questão da violência obstétrica, através da análise da representação da experiência de parto de uma migrante afro-brasileira em Portugal, materializada numa obra que integra a Galeria das Experiências Obstétricas. Em “Corpo Partido ao Meio”, Maíra expressa a sua experiência de cuidados obstétricos desrespeitosos, intervenções invasivas não consentidas e racismo. O foco principal da obra é a relação entre a parturiente e vários profissionais de saúde, organizada em torno de dois pontos principais: a interação com uma enfermeira especialista (EESMO) que, de forma gentil, enunciou ideias racistas, e a interação com uma médica obstetra que, de forma rude, procedeu a intervenções não consentidas, acompanhada por estudantes. Não descurando outras formas de violência obstétrica experienciadas por Maíra, dou especial foco, neste artigo, a uma manifestação particular de racismo obstétrico, enunciado pela EESMO. Segundo esta, o corpo das mulheres brasileiras não seria apropriado para dar à luz, devido a questões de miscigenação. Problematizo a reificação da cesariana enquanto solução óbvia para lidar com essa suposta incapacidade, como enunciada pela EESMO. Ao mesmo tempo que a experiência de Maíra é consonante com um contexto mais vasto de prestação de cuidados obstétricos onde os maus-tratos estão, em geral, normalizados, ela ecoa em particular uma ideia enraizada acerca de pureza racial que é comum numa sociedade em negação do seu próprio passado colonial e que se traduz em formas de racismo mais ou menos encobertas, não só nos cuidados obstétricos como também noutras áreas da sociedade.pt_PT
dc.language.isootherpt_PT
dc.publisherUniversidade de Barcelona : Departamento de Antropologia Cultural e História da América e Áfricapt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_PT
dc.subjectViolência obstétricapt_PT
dc.subjectMaus-tratospt_PT
dc.subjectRacismopt_PT
dc.subjectMigrantes brasileiraspt_PT
dc.subjectPartopt_PT
dc.subjectMulheres negraspt_PT
dc.titleBody Broken in Half: tackling an Afro-Brazilian migrant’s experience of obstetric violence and racism in Portugal through art makingpt_PT
dc.typearticlept_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
degois.publication.volume10 (1)pt_PT
Aparece nas colecções:ICS - Artigos

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
ICS_CBarata_Body.pdf2,08 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.