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Abstract(s)
A mobilidade internacional é algo sempre presente na história da ciência
portuguesa. A condição de país semiperiférico, o império colonial ou
sucessivos contextos políticos e religiosos tendencialmente hostis ao
conhecimento científico sempre ditaram o impulso de saída de cientistas
portugueses para o exterior. No entanto, é com a expansão do sistema
científico no final do século xx que os fluxos de mobilidade se intensificam
e se complexificam, tornando-se alvo de intensa produção científica
(cE Videira 2017). Políticas científicas promotoras da formação avançada
de recursos humanos proporcionam as condições materiais necessárias
para que um maior número de cientistas saia do país, bem como para que
investigadores de outros países procurem Portugal para estudar ou trabalhar.
Entre os primeiros, muitos regressam, outros não. E mesmo os que
regressam, alguns voltam a sair, eventualmente para outros destinos. Este capítulo tem por objectivo dar conta da literatura existente sobre
mobilidade internacional dos cientistas portugueses nas últimas décadas.
Entende-se aqui por mobilidade internacional a saída do país, por períodos
mais ou menos longos, de investigadores de nacionalidade portuguesa com
o objectivo de desenvolver trabalho ou obter formação em instituições
científicas fora do país.
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Pedagogical Context
Citation
Delicado, A. (2021). Mobilidade internacional dos cientistas portugueses na transição do século xx para o xxi. In Ana Simões, Maria Paula Diogo (coord. geral), Ciência, Tecnologia e Medicina na Construção de Portugal, Volume 4: Inovação e Contestação - Séc. XX (coord. do volume: Maria Paula Diogo, Cristina Luís e M. Luísa Sousa), pp. 623-644. Lisboa: Tinta-da-China.