Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/46600
Título: O local e o regional na construção da cidadania : algumas reflexões sobre o liberalismo português
Outros títulos: The local and the regional in the construction of citizenship : some reflections on Portuguese liberalismo
Le local et le régional dans la construction de la citoyenneté : quelques réflexions sur le libéralisme portugais
Lo local y lo regional en la construcción de ciudadanía : algunas reflexiones sobre el liberalismo portugués
Autor: Branco, João
Palavras-chave: Século XIX
Cidadania
Liberalismo
Autonomia local
Data: 2020
Citação: João Branco - O local e o regional na construção da cidadania: algumas reflexões sobre o liberalismo português. História. Revista da FLUP. Porto. IV Série. Vol. 10 nº 2. 2020. 31-57
Resumo: O processo de implantação do liberalismo em Portugal representa, de certa forma, uma tentativa de consolidação de realidades múltiplas, regionais e locais, em algo de mais homogéneo. De uma realidade poliédrica, marcada por autonomias locais em maior ou menor grau e por particularismos regionais, o Estado liberal vai tentando caminhar no sentido de uma organização política e administrativa que pretende racional e monolítica, derivada de um centro político que define linhas, direitos e deveres comuns. Municípios e regiões integrar-se-iam num todo nacional abstrato, como peças de um puzzle, e os indivíduos, antes organizados de múltiplas formas (em ordens, corporações, redes familiares), transformar-se-iam em cidadãos, em teoria iguais perante a lei. Mas esta ideia de homogeneização é, em larga medida, aparente: as resistências locais ao centro, patentes no exemplo português em vários momentos da primeira metade do século XIX, e as várias propostas de modelos políticos assentes nos exemplos virtuosos das autonomias locais do mundo antigo e da medievalidade, que nunca saem verdadeiramente do campo do debate político, mostram justamente que a tentativa de uniformização racional levada a cabo pelo modelo liberal não é encarada de forma tão linear quanto à primeira vista poderia aparentar. Como se relacionam as novas realidades espaciais e administrativas com a vivência da res publica pelos cidadãos? Qual a relevância da dimensão local e regional neste processo? E como se cruzam estas reflexões com a questão da cidadania em si e de como foi pensada no contexto concreto da primeira metade do século XIX português?
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10451/46600
DOI: https://doi.org/10.21747/0871164X/hist10_2a3
ISSN: 0871-164X
Versão do Editor: https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/download/8972/9373
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