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http://hdl.handle.net/10451/45776
Título: | Chronic pain education in Portugal : perspectives from medical students and interns |
Outros títulos: | O ensino da dor crónica em Portugal : as perspectivas dos estudantes de medicina e dos internos do ano comum |
Autor: | Cristóvão, Irina Reis-Pina, Paulo |
Palavras-chave: | Analgesics Opioid Chronic pain Education, medical Internship and residency Students, medical |
Data: | 2019 |
Editora: | Ordem dos Médicos |
Citação: | Acta Med Port 2019 May;32(5):338-347 |
Resumo: | Introduction: The International Association for the Study of Pain advocates a mandatory curriculum on chronic pain in medical schools. The objective of this study was to assess the opinions of final year medical students and interns about chronic pain education in eight Portuguese medical schools.
Material and Methods: Cross-sectional study. Online questionnaire (30 questions; voluntary and anonymous responses) available in the first quarter of 2016.
Results: A total of 251 responses were received from 142 finalists and 109 interns (women 72.9%; 25.3 ± 1.6 years). Pain is a vital sign (92.4%), but 18.7% only assessed pain if the patient complained of it. Pain self-assessment scales were known (87.2%), but the hetero-evaluation was not (70.9%). Pain was not assessed regularly because patients may not express pain; lack of time; short duration of consultations. Education was insufficient on opioids (78.1%), pathophysiology and treatment of pain (66.1%) and interviewing
patients with pain (67.7%); it lasted 1 to 10 hours (median). Respiratory depression was the most worrying effect of opioids (56.2%). The risks of opioids outweigh the clinical benefit (33.5%).
Discussion: Education on chronic pain is scattered, unstructured and optional. More education is required in medical schools (98.4%). It should occur in year 5 and last more than 15 hours. Clinical stages are advised in chronic pain clinics.
Conclusion: There is a need for improvement in the medical undergraduate curricula so that young doctors develop competencies to adequately control pain and fight the avoidable suffering of their patients. Introdução: A Associação Internacional para o Estudo da Dor defende um curriculum mandatório sobre dor crónica nos cursos de Medicina. Foi objectivo deste estudo conhecer a opinião dos estudantes finalistas de Medicina e dos internos do ano comum sobre o ensino da dor crónica nas oito escolas médicas Portuguesas. Material e Métodos: Estudo quantitativo. Questionário electrónico (30 questões), com respostas voluntárias e anónimas; disponível no primeiro trimestre 2016. Resultados: Houve 251 respostas provenientes de 142 finalistas e 109 internos (mulheres 72,9%; idade 25,3 ± 1,6 anos). A dor é um sinal vital (92,4%); mas 18,7% apenas a avaliava caso o doente se queixasse. As escalas de auto-avaliação da dor eram conhecidas (87,2%) e as de hétero-avaliação não (70,9%). A dor não era avaliada porque o doente não manifestava dor; falta de tempo; consultas de duração curta. A formação foi insuficiente sobre opioides (78,1%), fisiopatologia e tratamento da dor (66,1%) e como entrevistar o doente com dor (67,7%); durou 1 a 10 horas (49,8%). A depressão respiratória por opioides é preocupante (56,2%). O risco de usar opioides é superior ao benefício clínico (33,5%). Discussão: O ensino da dor crónica é disperso, pouco estruturado e opcional. Para 98,4% da amostra é relevante haver mais educação sobre dor crónica. Esta deve ocorrer no quinto ano do curso médico, com mais de 15 horas. São aconselhados estágios em consultas de dor crónica. Conclusão: São necessárias mudanças nos curricula pré-graduados para que os futuros médicos desenvolvam competências e combatam o sofrimento ‘evitável’ dos seus doentes |
Descrição: | Copyright © Ordem dos Médicos 2019 |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/45776 |
DOI: | 10.20344/amp.10773 |
ISSN: | 0870-399X |
Versão do Editor: | https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/index |
Aparece nas colecções: | FM - Artigos em Revistas Nacionais |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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