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degois.publication.firstPage268pt_PT
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degois.publication.locationLisboapt_PT
degois.publication.titleSOARES, Clara Moura, MARIZ, Vera (eds.) - Dinâmicas do Património Artístico. Circulação, transformações e diálogos, Lisboa: Artis, 2018pt_PT
dc.contributor.authorDegortes, Michela-
dc.date.accessioned2019-03-14T09:07:39Z-
dc.date.available2019-03-14T09:07:39Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationDEGORTES, Michela - “O Nobil Uomo António Jacinto Xavier Cabral negociante de quadros antigos em Roma”. SOARES, Clara Moura, MARIZ, Vera (eds.) - Dinâmicas do Património Artístico. Circulação, transformações e diálogos, Lisboa: Artis, 2018, pp. 268-278pt_PT
dc.identifier.isbn978-989-20-8793-1-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/37511-
dc.description.abstractEm 1823, António Jacinto Xavier Cabral (1798 –1873) encontrava-se em Roma para aperfeiçoar-se na arte da gravura sob a orientação de Giovanni Gherardo De Rossi (1754-1827), antigo director da extinta Academia Portuguesa de Belas Artes outrora fundada na sede papal. Passados três anos, o mesmo admitia ter perdido o rasto de Cabral, após tê-lo introduzido na elite artística e intelectual romana como «promitente gravador». A descoberta de documentação inédita permite-nos, porém, revelar o teor das relações que Cabral conseguiu atar em Roma, onde ganhou notoriedade, não como artista mas como negociante de quadros, graças a um apurado sentido dos negócios e uma boa dose de oportunismo; associando-se a figuras centrais da economia romana, como o então banqueiro do Papa Gregorio XVI, Alessandro Torlonia, e apoiando-se em exímios intelectuais, como Pietro Ercole Visconti e Tommaso Minardi, para conferir a autenticidade dos quadros em sua posse, Cabral manteve aberta por vários anos uma galeria onde se vendiam quadri antichi, pinturas dos Carracci, Domenichino, Sassoferrato, Guercino, entre outros. Estas obras seriam apenas destinadas à venda e não à formação de uma pinacoteca, comprovando a forte atitude mercantil de Cabral, que em 1855 valer-lhe-ia o rol de testa-de-ferro no processo de venda da valiosíssima coleção Camuccini ao duque de Northumberland. A comunicação propõe enquadrar esta figura no contexto do mercado romano de arte de Oitocentos, refletindo sobre o consumo de obras de arte e a sua circulação a partir do centro nevrálgico de Roma. Propomo-nos também uma reflexão sobre as possíveis relações entre Cabral e os artistas portugueses que viajaram para Roma, tendo em conta que nos anos quarenta os pintores Metrass e Meneses tiveram acesso à sua galeria para copiarem os quadros dos mestres. O catálogo, agora descoberto, da sua importante e requintada colecção de gravuras será também objeto de análise.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherArtis Presspt_PT
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT//SFRH%2FBD%2F129981%2F2017/PTpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectCabral, António Jacinto Xavier, 1798-1873pt_PT
dc.subjectRomapt_PT
dc.subjectMercado de artept_PT
dc.subjectColecção Camuccinipt_PT
dc.subjectVisconti, Pietro Ercolept_PT
dc.titleO Nobil Uomo António Jacinto Xavier Cabral negociante de quadros antigos em Romapt_PT
dc.typebookPartpt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
Aparece nas colecções:ARTIS-IHA - Livros e Capítulos de Livros

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