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Título: Elaboração da ansiedade nas respostas à prova "era uma vez..." em crianças com problemas de internalização e externalização
Autor: Bouhon, Inês Machaz Costa Pereira
Orientador: Gonçalves, Bruno, 1950-
Fagulha, Teresa, 1946-
Palavras-chave: Prova projectiva "Era uma vez..."
Ansiedade
Negação
Impossibilidade
Comportamento da criança
Teses de mestrado - 2017
Data de Defesa: 2017
Resumo: Nos últimos 25 anos a prova projetiva “Era uma vez...” (Fagulha, 1992) tem sido alvo de inúmeras investigações, nomeadamente quanto à capacidade de a prova identificar e discriminar padrões de resposta em grupos clínicos. O presente estudo tem como objetivo comparar as respostas à prova “Era uma vez...”, em particular do ponto de vista das Estratégias de Elaboração da Ansiedade utilizadas, de dois grupos clínicos distintos: grupo de crianças com problemas de Internalização (n=14) e com problemas de Externalização (n=16). Esta classificação foi obtida com base nas respostas dos encarregados de educação ao Questionário de Comportamento da Criança (Child Behaviour Checklist, Achenbach e Rescola, 2001). Realizou-se a comparação das duas amostras, partindo da hipótese que os grupos se diferenciariam nas respostas à prova. Verificou-se que as crianças do grupo Externalização utilizaram estratégias de elaboração da ansiedade menos adaptativas (Negação) nos cartões I (Passeio com a mãe) e IV (Pesadelo), enquanto as crianças do grupo Internalização recorreram mais a estratégias adaptativas (EAO) no cartão I. No total da prova, o grupo Externalização utilizou mais frequentemente a estratégia de Negação. O que sugere que as crianças que apresentam problemas de Externalização possuem menos recursos internos para lidar com a ansiedade.
In the last 25 years the projective technique “Once upon a time…” (Fagulha, 1992) has been the subject of extensive research, namely regarding its ability of identifying and discriminating answer patterns in clinical groups. The present study aims at comparing answers to the “Once upon a time…” test, particularly from the point of view of the Anxiety Elaboration Strategies used, of two different clinical groups: a group of children with Internalization problems (n=14) and a group of children with Externalization problems (n=16). This classification was obtained through the children’s tutors’ answers to the Child Behavior Checklist (Achenbach and Rescola, 2001). The two samples were compared, following the hypothesis that the groups would differ in the answers to the test. It was verified that the children in the Externalization group used less adaptive anxiety elaboration strategies (Denial) in cards I (Walk with Mom) and IV (Nightmare), while children in the Internalization group resorted to adaptive strategies (OAS) in card I. In the overall test, the Externalization group used more frequently the Denial strategy. This suggests that children who display Externalization problems have less internal resources to deal with anxiety.
Descrição: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2017
URI: http://hdl.handle.net/10451/33270
Designação: Mestrado em Psicologia
Aparece nas colecções:FP - Dissertações de Mestrado

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