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http://hdl.handle.net/10451/31784
Título: | Símbolos de morte em espaços de vida! Sobre a presença de placas de xisto gravadas em povoados do Alto Alentejo, no contexto do Sudoeste peninsular |
Autor: | Andrade, Marco António Costeira, Catarina Mataloto, Rui |
Palavras-chave: | Placas de xisto gravadas Neolítico final - Calcolítico Povoados Ateliers Sudoeste peninsular Engraved schist plaques Late Neolithic/Chalcolithic Settlements Workshops Southwest Iberia |
Data: | 2015 |
Editora: | CHEIPHAR |
Citação: | ANDRADE, Marco António; COSTEIRA, Catarina; MATALOTO, Rui (2015) – Símbolos de morte em espaços de vida! Sobre a presença de placas de xisto gravadas em povoados do Alto Alentejo, no contexto do Sudoeste peninsular. In COLLADO GIRALDO, H.; GARCÍA ARRANZ, J. J. (eds.) – Symbols in the Landscape: Rock Art and its Context. Proccedings of the XIX International Rock Art Conference IFRAO 2015 (Cáceres, Spain). Tomar: CHEIPHAR, p. 1607-1635. |
Resumo: | Como típico artefacto votivo das comunidades megalíticas do Neolítico
final/Calcolítico inicial do Sudoeste peninsular, as placas de xisto gravadas surgem
maioritariamente em contextos funerários balizados entre os últimos séculos do 4º e
os primeiros do 3º milénio a.n.e. Contudo, estes artefactos surgem igualmente em
espaços de evidente carácter habitacional, em povoados de tipologia diversa, com
datações radicarbónicas que os enquadram entre o último quartel do 4º e a segunda
metade do 3º milénio a.n.e. Usando, como case study, diversos sítios do Alto
Alentejo, pretende-se avançar com algumas linhas interpretativas sobre a presença
destes artefactos em contextos habitacionais – debatendo questões como a
existência de áreas efectivas de produção em espaços intra-habitat (ateliers) ou a
recuperação de artefactos e sua reintrodução em áreas habitacionais (como
relíquias, entendidos no quadro de novas concepções simbólicas), possivelmente
recuperados no âmbito do reuso de monumentos megalíticos, prática atestada no
Sudoeste peninsular durante todo o 3º milénio a.n.e., e mesmo no seguinte. As a typical votive artefact of the megalithic communities of the Late Neolithic/Early Chalcolithic in Southwest Iberia, the engraved schist plaques can be found mainly in funerary contexts during the last centuries of the 4th millennium and the firsts of the 3rd millennium BCE. However, these artefacts are also present in residential spaces, being found in open settlements, fortified settlements and ditched enclosures, with radiocarbon dates that fall between the last quarter of the 4th millennium and the second half of the 3rd millennium BCE. Using several sites of the region of North Alentejo as case studies, the authors intend to put forward some interpretive lines about the presence of these artefacts in residential contexts – debating questions such as the existence of actual production areas within the settlement space (workshops) or the recovery and reintroduction of these artefacts in residential areas (as relics, understood in the context of new symbolic concepts),possibly recovered during the reuse of megalithic monuments, a practice widely known in the Southwest Iberia throughout the whole 3rd millennium and even in the 2nd millennium BCE. |
Peer review: | no |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/31784 |
ISBN: | 978-84-9852-463-5 |
ISSN: | 0873-593X |
Aparece nas colecções: | UNIARQ - Livros e Capítulos de Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Simbolos_da_morte_em_espacos_de_vida_Sob.pdf | 959,55 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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