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Título: Medicamentos inovadores na Hepatite C
Autor: Cavaco, Catarina Gregório
Orientador: Ribeiro, Maria Henriques
Palavras-chave: Agentes contra alvos do hospedeiro
Antivirais de ação direta
Doença hepática
Hepatite C
Mestrado Integrado - 2015
Vacina profilática
Data de Defesa: 2015
Resumo: A hepatite C é uma doença hepática provocada pelo vírus da hepatite C (VHC), transmitido pelo contacto com sangue contaminado. O VHC provoca infeção persistente em 80% dos infetados com danificação do fígado incluindo cirrose, esteatose hepática e carcinoma hepatocelular (CHC). Atualmente, são conhecidos 11 genótipos diferentes do VHC. Os genótipos têm diferente capacidade de infecciosidade e patogenicidade entre si, e juntamente com a carga viral e fatores do hospedeiro, influenciam a progressão para cirrose e o risco de CHC. O objetivo do tratamento da hepatite C é prevenir a progressão e evitar as complicações da doença através da erradicação do vírus. O primeiro fármaco aprovado para tratamento do VHC foi o interferão, há 25 anos atrás. Desde então, o estudo do ciclo de vida do vírus, do genoma e das propriedades e funções das proteínas virais, permitiram não só o desenvolvimento de meios sensíveis de diagnóstico como o desenvolvimento de antivirais de ação direta (DAAs) contra as proteínas não estruturais do VHC. Os novos DAAs aprovados em 2014 e 2015, são utilizados em regimes com ou sem interferão peguilado e/ou ribavirina, que permitem regimes de curta duração e administração oral. Estes fármacos são caracterizados por: barreiras elevadas contra a resistência do vírus; bom perfil de segurança e tolerabilidade; regimes livres de interferão; taxas de cura surpreendentes nos doentes especiais e atividade pangenótipica. As estratégias atuais de desenvolvimento terapêutico incide em novos DAAs, ou no desenvolvimento de agentes contra alvos do hospedeiro (HTAs), em que os alvos são fatores das células do hospedeiro, que contribuem para o ciclo de vida do VHC. No entanto, pelo sucesso marcado dos primeiros, os investigadores tem apostado maioritariamente na otimização destes ao invés de desenvolverem HTAs. Uma vacina global profilática para o VHC, que confere imunidade contra todos os genótipos, tornou-se uma prioridade desde a descoberta do vírus. No entanto, o seu desenvolvimento tem apresentado alguns obstáculos como a fácil mutação viral.
Descrição: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2015
URI: http://hdl.handle.net/10451/26953
Designação: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Aparece nas colecções:FF - Trabalhos Finais de Mestrado Integrado

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