Corporatism and the difusion of "organic representation" in european dictatorships

Abstract

The paper examines the role of corporatism as a set of authoritarian institutions that spread across inter-war Europe and which was an agent for the institutional consolidation of fascistera dictatorships. Institutionalized, in many cases in the wake of polarized democratizations, inter-war dictatorships tended to choose corporatism both as a process for the repression and co-optation of the labour movement, interest groups and of elites through ‘organic’ legislatures. Powerful processes of institutional transfers were a hallmark of inter-war dictatorships and we argue corporatism was at the forefront of this process of cross-national diffusion of authoritarian institutions.

Este paper examina o papel do corporativismo como um conjunto de instituições autoritárias que se expandiram na Europa do periodo entre as duas guerras mundiais e que foram um agente da consolidação das ditaduras da época do fascismo. Institucionalizadas após processos polarizados de democratização, as ditaduras do período entre as duas guerras escolheram o corporativismo quer como processo de repressão e cooptação do movimento operário e dos interesses organizados, quer de elites através de parlamentos “orgânicos”. Poderosos processos de transferência de instituições marcaram as ditaduras do período entre as duas guerras e é aqui defendido que o corporativismo esteve na vanguarda deste processo de difusão transnacional de instituições autoritárias.