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dc.contributor.advisorRoque, Ricardopor
dc.contributor.advisorBastos, Cristianapor
dc.contributor.authorMoreira, Ricardo Oliveira Santos Gomes-
dc.date.accessioned2014-04-09T10:52:35Z-
dc.date.available2014-04-09T10:52:35Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/10844-
dc.descriptionTese de Mestrado em Antropologia Social e Cultural, apresentada à Universidade de Lisboa, através do Instituto de Ciências Sociais em 2013por
dc.description.abstractNa presente dissertação pretende-se analisar um arquivo de colecções oncológicas enquanto objecto de cultura material e tecnológica, considerando as condições da sua formação, a lógica subjacente à sua organização, a sua agência e o seu papel na evolução dos estudos do cancro em Portugal. Criado no Hospital Escolar de Santa Marta, entre 1915 e 1926, o arquivo e as colecções que este reunia, compostas de vários tipos de objectos visuais e textuais, permitiam uma eficiente articulação das actividades académicas do grupo fundador dos estudos do cancro, com a sua missão laboratorial e o trabalho hospitalar, estabelecendo-se esse arquivo como um dos mais eloquentes instrumentos da política científica dos estudos do cancro portugueses na fase inicial da sua existência. Esta tese propõe-se apresentar o arquivo como resultando de um novo tipo de organização da clínica e como consequência da crescente complexidade das colecções médicas, no sentido em que estas se afiguravam mais propícias à combinação de objectos de representação visual mecânica, produzidos no uso da fotografia médica ou das novas competências radiológicas, com um tipo mais antigo de objectos típicos das colecções médicas, tais como os moldes ou os órgãos conservados. Além disso, as aplicações radiológicas, as intervenções cirúrgicas e os procedimentos de diagnóstico que constituíam as principais actividades de onde emanavam estes objectos, participavam numa trajectória clínica da doença na qual o trabalho laboratorial revelava uma presença ubíqua. Assim, como parte de uma disciplina médica que vinha adoptando as novas formas de diagnóstico de base visual (por via das técnicas microscópicas e radiográficas), ou as novas terapêuticas radiológicas, o arquivo médico que se materializou durante a ascensão dos estudos do cancro foi também um produto das transformações da medicina portuguesa nas suas dimensões tecnológica, organizacional, institucional e laboratorial.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectCancropor
dc.subjectOncologiapor
dc.subjectTecnologia médicapor
dc.subjectColecções científicaspor
dc.subjectArquivopor
dc.subjectTeses de Mestrado - 2013por
dc.titleO arquivo do Cancro: um estudo da cultura material e tecnológica na génese da medicina oncológica em Portugal (1912-1926)por
dc.typemasterThesispor
dc.identifier.tid201971364por
Aparece nas colecções:ICS - Dissertações de Mestrado

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