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Validação da barra hexagonal na determinação do perfil força-velocidade em atletas de voleibol feminino

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Abstract(s)

O perfil de FV é uma ferramenta bastante útil que permite prescrever o treino de uma forma mais individualizada e adaptada às qualidades físicas de cada atleta. O presente estudo teve o objetivo de verificar a validade e reprodutibilidade da utilização de uma barra alternativa (barra trap-bar) à proposta no método SAM (barra olímpica). Participaram no estudo 20 jovens atletas do sexo feminino (idade 17.39  0.96 anos, altura 167.35  6.12 cm, massa corporal 60.77  6.22kg) com participações regulares em campeonatos nacionais de voleibol. Cada atleta realizou uma série de saltos verticais máximos (Squat Jump) sem carga adicional (apenas o peso corporal) e com cargas adicionais. As séries foram realizadas por ordem crescente de intensidade, onde a primeira carga externa foi de 20kg, incrementando-se gradualmente 5kg a cada condição de carga até que a atleta atingisse os 40kg de carga adicional (completando as seis condições de carga necessária à determinação do perfil FV). A presente investigação incluiu quatro momentos de avaliação distintos – dois realizados com barra olímpica e dois realizados com barra trap-bar. Os resultados deste estudo demonstraram uma reprodutibilidade baixa para variável V0 e FV slope (ICC < 0.5), moderada para F0 (0.50 < ICC < 0.75) e boa para Pmax (0.75 < ICC < 0.9) entre as duas sessões de teste com a barra olímpica. Entre as sessões com a barra trap-bar, os resultados demonstraram excelente reprodutibilidade para a variável Pmax (ICC > 0.9) e boa reprodutibilidade para as restantes variáveis (0.75 < ICC < 0.9). A consistência dos resultados foi idêntica nas diferentes condições de teste, tendo variado entre muito boa e boa (9.35% ≤ CV ≤ 17.34%) em todas as variáveis com exceção de FV slope que teve uma consistência entre aceitável e não aceitável (21.31 ≤ CV ≤ 51.13). A comparação entre as duas condições de teste demonstrou uma excelente reprodutibilidade para Pmax (ICC > 0.9), moderada para F0 e V0 (0.5 < ICC < 0.75), e baixa para FV slope (ICC < 0.5). Estes resultados demonstraram uma consistência que variou entre muito boa e boa para todas as variáveis (8.53  CV  12.22), com exceção de FV slope que teve uma consistência aceitável (21.44  CV  27.67). Foram observadas correlações estatisticamente significativas para todas as variáveis, excetuando FV slope. Os valores de correlação variaram entre muito grande e grande (r = 0.621 – 0.880) para todas as variáveis, exceto FV slope que não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes condições de teste. Este estudo permitiu demostrar níveis aceitáveis de reprodutibilidade e correlação entre a utilização da barra olímpica e da barra trap-bar para a construção do perfil FV, onde a consistência individual de cada variável em estudo foi boa. Reconhecendo a utilidade do perfil FV baseado em três parâmetros simples, sugere-se mais investigação para aprofundar a compreensão da eficácia da barra trap-bar e explorar seu impacto potencial na otimização do treino de força e potência. Essa pesquisa adicional pode contribuir para a aplicação prática da barra trap-bar em programas de treino personalizados para atender às necessidades específicas de força e potência dos atletas.
The FV profile is a highly useful tool that allows for more individualized and tailored training prescription based on the physical qualities of each athlete. This study aimed to assess the validity and reliability of using an alternative bar (trap-bar) compared to the SAM method (olympic bar). Twenty young female athletes (age 17.39 ± 0.96 years, height 167.35 ± 6.12 cm, body mass 60.77 ± 6.22 kg), actively participating in national volleyball championships, were involved in the study. Each athlete performed a series of maximal Squat Jumps with and without additional loads. The first serie with additional load started with 20kg, incrementally increasing by 5 kg in ascending order until reaching an additional load of 40 kg. The study comprised four distinct assessment sessions – two conducted with an olympic bar and two with a trap-bar. Results indicated low reliability for the variable V0 and FV slope (ICC < 0.5), moderate for F0 (0.50 < ICC < 0.75), and good for Pmax (0.75 < ICC < 0.9) between sessions with the olympic bar. The sessions with the trap-bar showed excellent reliability for Pmax (ICC > 0.9) and good reliability for the remaining variables (0.75 < ICC < 0.9). Consistency across conditions varied between very good and good (9.35% ≤ CV ≤ 17.34%) for all variables except FV slope, which showed acceptable to unacceptable consistency (21.31 ≤ CV ≤ 51.13). The comparison between the two test conditions demonstrated excellent reliability for Pmax (ICC > 0.9), moderate for F0 and V0 (0.5 < ICC < 0.75), and low for FV slope (ICC < 0.5). Consistency ranged from very good to good for all variables (8.53 ≤ CV ≤ 12.22), except FV slope, which demonstrated acceptable consistency (21.44 ≤ CV ≤ 27.67). Statistically significant correlations were observed for all variables except FV slope, with correlation values ranging from very large to large (r = 0.621 – 0.880). This study demonstrated acceptable levels of reliability and correlation between the use of the olympic bar and the trap-bar for constructing the FV profile, with good individual consistency for each variable. Recognizing the utility of the FV profile based on three simple parameters, further research is suggested to deepen the understanding of the trap-bar's effectiveness and explore its potential impact on strength training optimization. This additional research could enhance the practical application of the trap-bar in personalized training programs to meet the specific strength and power needs of athletes.

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Perfil Força-Velocidade Barra trap-bar Squat Jump Potência Force-Velocity Profile Trap bar Squat Jump Power

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