Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/101621
Título: Medea in Apollonius of Rhodes' "Argonautica": the hidden meanings of a name and its epithets
Outros títulos: Medeia na "Argonautica" de Apolónio de Rodes: os significados ocultos de um nome e dos seus epítetos
Autor: Sousa, Ana Alexandra Alves de
Palavras-chave: Medea’s epithets
Skilled in drugs
Skilled in dealing with all kind of situations
Something evil
Men’s killer
Os epítetos de Medeia
Hábil em drogas
Hábil em lidar com todo tipo de situações
Algo maligno
Assassino de homens
Data: Mar-2025
Editora: Imprensa da Universidade
Citação: Sousa, A.A.A. (2025), “Medea in Apollonius of Rhodes: the hidden meanings of a name and its epithets”, in C. Soares, F. Lessa, G. Ieranò (eds.), Com as mãos se faz a paz, se faz a guerra. Homenagem a Maria do Céu Fialho. Coimbra: Imprensa da Universidade, 319-334.
Resumo: This paper studies Medea’s role in the Argonautica of Apollonius of Rhodes by examining her epithets, as well as when and how many times her proper name is mentioned. The use of the Homeric epithets πολυφάρμακος and πολυκέρδης establishes a link with the Apollonius’ narrative which is totally different from what we have in Homer. Regarding the latter epithet, the meaning has undergone a change as a result of the new Hellenistic message. Besides these, another lemma occurs as an epithet, κακόν, when it is used as an appositive for Medea. These three Greek lemmas allow the reader to follow the character’s deeds from the point when she falls in love until she bewitches Talos. The lemma κακόν also provides information for foreseeing what Medea will become. The poet does not neglect to include in his narrative certain mythical signs which make the reader remember what he already knows. In fact, drama turned the unfortunate life of Medea as Jason’s wife into a very well-known story. From the meaning of this last epithet, κακόν, comes a compound noun that is a conventional epithet in Homer: ἀνδροφόνος, which is ascribed subtly to Medea and Jason in a critical way.
Propõe-se uma análise do papel de Medeia na Argonáutica de Apolónio de Rodes a partir dos epítetos, dando importância também aos momentos em que a personagem é mencionada e ao número de vezes em que isso acontece. Os epítetos homéricos πολυφάρμακος e πολυκέρδης que recebe articulam-se com a narrativa de modo diferente do que é habitual em Homero. Aliás, o epíteto πολυκέρδης tem em Apolónio uma aceção distinta, que resulta do enquadramento histórico-político do poema na época ptolemaica. Além destes epítetos, há um lema, κακόν, que tem função idêntica quando usado como aposto de Medeia. Estes três lemas permitem seguir as ações da personagem desde o momento em que se enamora até que mata o gigante de bronze. O último epíteto recorda ao leitor, conhecedor da história mítica, como Medeia agirá ao chegar à Grécia. O poeta inclui na narrativa informação que evoca aquilo que o leitor já sabe, pois, na verdade, o futuro de Medeia é o seu passado. O teatro tornou a vida desditosa de Medeia como mulher de Jasão uma história bem conhecida. O sentido de κακόν está contido num epíteto homérico convencional: ἀνδροφόνος, que subtil e criticamente é atribuído a Medeia e a Jasão.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/101621
ISBN: 978-989-26-2649-9
978-989-26-2645-1
Versão do Editor: https://monographs.uc.pt/iuc/catalog/book/501
Aparece nas colecções:FL - CEC - Livros e Capítulos de Livros

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
CHAPTER.MEDEA.pdf1,18 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.