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Síndromes de fadiga pós-infeção na era da COVID longa: o caso da encefalomielite miálgica/síndrome de fadiga crónica

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Faz mais de quatro anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o início da pandemia de COVID-19. Agora, a doença já não é considerada uma prioridade de saúde pública em Portugal. Contudo, este período de maior acalmia tem revelado um outro problema já reconhecido pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pela comunidade médica portuguesa: alguns indivíduos continuam a manifestar vários sintomas após a aparente resolução da infeção pelo novo coronavírus. Alguns desses indivíduos parecem entrar numa fase crónica dos seus sintomas. Quando a duração dos sintomas atinge a barreira dos três meses, esses indivíduos recebem um diagnóstico de ‘COVID longa’ ou de ‘condição pós-COVID-19’. O quadro clínico desses pacientes é bastante variável, podendo prevalecer um cansaço persistente e profundo sem razão aparente e um mal-estar após atividades físicas, mentais e emocionais. Em particular, esse mal-estar pós-esforço (post-exertional malaise ou PEM) só desaparece ao fim de mais de 24 horas, o que sugere um processo lento de recuperação por parte do organismo. Os doentes de COVID longa podem também relatar a presença de cefaleias, problemas de concentração, perdas de memória, dispneia, entre outros sintomas.

Description

Copyright © Ordem dos Médicos 2024

Keywords

COVID-19 Complications Chronic Fatigue syndrome Post-acute COVID-19 syndrome

Pedagogical Context

Citation

Acta Med Port. 2024 Dec 2;37(12):819-822

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