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Abstract(s)
O objetivo deste texto é realçar o papel do indivíduo na criatividade nas organizações. Esse papel tem sido estranhamente remetido para um plano secundário, à medida que as modernas visões da criatividade a definem, sobretudo, com relação ao contexto em que ocorre. De fato, na perspectiva atual, a criatividade não pode ser entendida sem se considerarem os contextos funcional, relacional e organizacional nos quais está inserido o trabalhador. Tais são as considerações da maior parte dos autores que escreve sobre o tópico, como sejam Amabile (1996), Csikszentmihalyi (1996), ou, mais recentemente, Glăveanu (2010a, 2010b). Essa corrente dominante, com origem no interacionismo psico-social, tem ainda influenciado o desenvolvimento teórico de outros conceitos em psicologia, sociologia, e, na sequência, nas ciências sociais e humanas, e na gestão. Essa supremacia no que concerne a criatividade, tem conduzido os autores a olvidar o papel do indivíduo no processo e no resultado criativos, chegando a retirar-lhe a responsabilidade e o protagonismo pela geração e produção de ideias. Desse modo, no presente texto, recuperam-se os argumentos em favor da centralidade da pessoa na criatividade, defendendo-se que esta tem uma existência isolada de influências externas, e que, como tal, devem relembrar-se as bases individuais da criatividade.
Description
Keywords
Criatividade Indivíduo Contexto Interacionismo Psico-Social
Pedagogical Context
Citation
Gomes, Jorge F. S.; Ana Filipa Rodrigues, Ana Veloso. (2016). “Regresso às origens: A importância do indivíduo na criatividade nas organizações”. Revista de Administração Contemporânea, Vol. 20, No. 5: pp. 568-589
Publisher
ANPAD - Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração
