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A banca portuguesa e o planeamento estratégico

dc.contributor.authorFerreira, João da Silva
dc.date.accessioned2022-03-22T10:51:26Z
dc.date.available2022-03-22T10:51:26Z
dc.date.issued1990-04
dc.description.abstractA produção e distribuição de alguns serviços bancários, designadamente o serviço de depósitos, vão ser profundamente alterados com a generalização e novos desenvolvimentos da tecnologia das telecomunicações e dos computadores e, sobretudo, devido ao agravamento dos custos de captação dos depósitos à ordem, em virtude do desenvolvimento de novos instrumentos financeiros, que sendo sucedâneos próximos proporcionam uma rentabilidade mais elevada, como por exemplo, os fundos de gestão de caixa. Isso, poderá exigir uma restruturação muito profunda da rede de balcões. A nova tecnologia poderá ter um efeito muito mais profundo sobre a actividade bancária do que a simples readaptação e redefinição da produção e distribuição de serviços tradicionais. Certamente, passará a constituir mais um novo instrumento na panóplia da concorrência, podendo constituir um factor de diferenciação e fonte de duráveis vantagens ou desvantagens concorrenciais. Mas, sobretudo, poderá constituir a base em que assenta uma nova maneira de estar na actividade bancária, a qual tradicionalmente dependia principalmente do capital e da perícia na concessão de crédito ("credit skill"), e que agora repousará na perícia de desenvolvimento e utilização de sistemas de tratamento gestão e distribuição de informação. Não é por acaso, que a American Express e a Reuter estão a afirmar-se como dois temíveis concorrentes na área dos serviços financeiros. O aumento da concorrência. resultante da desregulamentação e do Mercado Único, vai obrigar as empresas bancárias a terem de passar de uma cultura de produção para uma cultura de comercialização, em como ao desennvolvimento das suas capacidades de R&D. São bem conhecidas as consequências disruptivas que tais transformações tiveram nas empresas industriais, não sendo de esperar que as coisas se passem de modo muito diferente na banca. Outros reajustamentos internos serão necessários, pois o aumento da concorrência irá eliminar a possibilidade de subsídios inter-serviços, o que juntamente com a redução das margens de juro, vai exigir uma politica de preços baseada nos custos dos serviços, que neste momento os bancos ainda não conhecem.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationFerreira, João da Silva .1990. “A banca portuguesa e o planeamento estratégico” . Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Economia. Working Paper nº 152/ 1990.pt_PT
dc.identifier.issn0871-2573
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.5/23880
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherUniversidade Nova de Lisboa - Faculdade de Economiapt_PT
dc.relation.ispartofseriesFE/ Working Paper nº 152/ 1990;
dc.subjectBancos e actividade bancáriapt_PT
dc.subjectPlaneamento estratégicopt_PT
dc.subjectR&Dpt_PT
dc.subjectConcorrênciapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleA banca portuguesa e o planeamento estratégicopt_PT
dc.typeworking paper
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeworkingPaperpt_PT

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