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Authors
Abstract(s)
Wildfires are the major risk to forests in the Mediterranean basin, particularly in Southern European Union countries. Portugal has been experiencing frequent occurrences of extreme wildfire events. The wildfire in 2017 was considered one of the deadliest in its history. The study was focused on Vale do Sousa, a North-western region in Portugal, which has the recurring issue of fire incidents. Assessing the resistance of the stands and exploring management alternatives is thus crucial to reducing the impact of these events. This study analyzes the impact of forest management alternatives on the level of resistance of the stands to wildfires. The study used the specific wildfire resistance indicator to assess how resistant are stands against wildfire. This indicator considers the stand-level wildfire occurrence and damage models. The wildfire ignition probability model was used to calculate the probability of ignition occurring in the stands considered in this study. Results show that factors such as thinning, shrub age, rotation length, and site index, influence the resistance of the stands to wildfires. The prescriptions with the longer rotation length are found to possess higher resistance compared to the prescriptions with a shorter rotation age. The presence of shrubs in the stand increases the probability of occurrence of ignition. These findings serve as guidance to forest managers to make decisions for creating forest management strategies that can reduce the impact of wildfires.
Os incêndios florestais constituem um elevado risco para as florestas da bacia do Mediterrâneo, em especial nos países do sul da União Europeia. Portugal tem registado um elevado número de fenómenos extremos de incêndios florestais. Os incêndios florestais de 2017 foram considerados dos mais mortais da sua história. O caso de estudo centrou-se no Vale do Sousa, uma região do Noroeste de Portugal, que tem a questão recorrente dos incêndios florestais. Avaliar a resistência dos povoamentos e explorar alternativas de gestão é, assim, crucial para reduzir o impacto destes eventos extremos. Este estudo analisa o impacto das alternativas de gestão florestal ao nível de resistência dos povoamentos aos incêndios florestais. O estudo usou o indicador específico de resistência a incêndios florestais para avaliar como esta é mantida ao longo do horizonte de planeamento. Este indicador considera os modelos de ocorrência e danos de incêndios florestais ao nível do povoamento. O modelo de probabilidade de ignição de incêndios foi utilizado para estimar esta probabilidade nos diferentes tipos de floresta considerados neste estudo. Os resultados mostram que operações como desbaste, idade dos matos, duração da revolução e índice de qualidade da estação influenciam a resistência dos povoamentos a incêndios florestais. As prescrições com maiores revoluções apresentam maior resistência em comparação com as prescrições com revoluções menores. A presença de matos no povoamento faz aumentar a probabilidade de ocorrência de ignição. Estes resultados servem de orientação aos gestores florestais para tomarem decisões na criação de estratégias de gestão florestal que possam reduzir o impacto dos incêndios florestais.
Os incêndios florestais constituem um elevado risco para as florestas da bacia do Mediterrâneo, em especial nos países do sul da União Europeia. Portugal tem registado um elevado número de fenómenos extremos de incêndios florestais. Os incêndios florestais de 2017 foram considerados dos mais mortais da sua história. O caso de estudo centrou-se no Vale do Sousa, uma região do Noroeste de Portugal, que tem a questão recorrente dos incêndios florestais. Avaliar a resistência dos povoamentos e explorar alternativas de gestão é, assim, crucial para reduzir o impacto destes eventos extremos. Este estudo analisa o impacto das alternativas de gestão florestal ao nível de resistência dos povoamentos aos incêndios florestais. O estudo usou o indicador específico de resistência a incêndios florestais para avaliar como esta é mantida ao longo do horizonte de planeamento. Este indicador considera os modelos de ocorrência e danos de incêndios florestais ao nível do povoamento. O modelo de probabilidade de ignição de incêndios foi utilizado para estimar esta probabilidade nos diferentes tipos de floresta considerados neste estudo. Os resultados mostram que operações como desbaste, idade dos matos, duração da revolução e índice de qualidade da estação influenciam a resistência dos povoamentos a incêndios florestais. As prescrições com maiores revoluções apresentam maior resistência em comparação com as prescrições com revoluções menores. A presença de matos no povoamento faz aumentar a probabilidade de ocorrência de ignição. Estes resultados servem de orientação aos gestores florestais para tomarem decisões na criação de estratégias de gestão florestal que possam reduzir o impacto dos incêndios florestais.
Description
Mestrado em Gestão da Floresta e dos Recursos Naturais no Mediterrâneo (Erasmus Mundus) / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de Lisboa
Keywords
wildfire forest management alternatives specific wildfire resistance indicator ignition probability resistance incêndio florestal alternativas de gestão florestal indicador específico de resistência a incêndios florestais probabilidade de ignição resistência
Pedagogical Context
Citation
Poudel, S. Assessing the impact of forest management alternatives on wildfire resistance. An application to forest stands in Vale do Sousa, Portugal. Lisboa: ISA, 2023, 43 p. Dissertação de Mestrado
Publisher
Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa
