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CISEP -Capítulos/ Artigos em Livros Nacionais/ Chapters in Portuguese Books

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  • O planeamento em Portugal : lições da experiência e perspectivas de futuro
    Publication . Silva, Manuela
    Uma das críticas que se pode dirigir à experiência portuguesa de planeamento anterior a 1974 é o facto de o planeamento então praticado ser um planeamento sem sujeitos. Ora, num quadro institucional que comporta a iniciativa dos sujeitos económicos, mal se compreende um planeamento que os ignore. Ignorar, neste caso, poderá significar não dar conta das suas lógicas próprias, dos seus interesses e antagonismos, das tensões e conflitos a que os seus comportamentos individuais e de grupo dão lugar. Ignorar é ainda não ter na devida conta a força desigual com que os sujeitos económicos intervêm na economia nem tão-pouco os mecanismos por que o poder se constitui ou consolida. Aceitar à partida a interligação do económico ao político, admitir como mais próxima da realidade uma situação de conflitualidade e antagonismo entre os interesses dos vários grupos afigura-se, assim, ser indispensável para um estilo de. planeamento que se pretende eficaz e ajustado ao real. A saída da crise pelo conservadorismo recessivo apresenta-se cheia de riscos de toda a espécie. Infelizmente, não se segue que seja fácil rápida concordância quanto à saída alternativa baseada na estruturação planeada. É na verdade fácil de comprovar que o domínio da economia portuguesa necessita de um plano. Todavia um plano é uma forma de revitalizar o contrato social que traduz o misto de relações de conflito e de cooperação entre os diversos actores políticos sociais e económicos.
  • Are the dynamics of knowledge-based industries any different?
    Publication . Mamede, Ricardo; Mota, Daniel; Godinho, Manuel Mira
    The concept of «knowledge-based industries» has been widely used both in academic circles and in policy-making over the last decade. The OECD (1999) has defined such industries as ones which are relatively intensive in their inputs of technology and/or human capital. This definition includes not only those manufacturing industries that are found to be highly dependent on R&D inputs, but also a number of service activities that are intensive users of high technology and/or have the relatively highly skilled workforce required to fully benefit from technological innovation. This paper has compared the dynamics of knowledge-based industries (KBIs) with the universe of all market-oriented industries in Portugal between 1995 and 2000. Our main goal was to discuss the extent to which KBIs differ from other industries in relation to some basic stylised facts and regularities (concerning firm entry, and post-entry growth and survival) which have been identified in a number of previous studies.